Total de visualizações de página

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

BALANÇO...


Outro Ano finaliza marcando o tempo
Tempo que passa a passos largos
Passos que trilharam alguns caminhos desconhecidos
Desconhecidos se fizeram grandes amigos
Amigos se abraçaram em despedida amarga
Despedida precoce de um menino-homem
Menino-homem me ensinando a desmistificar a morte
Morte e renascimento da fé e da fraternidade
Fraternidade a ser praticada o Ano todo
Todo o tempo é muito pouco pra tanto amor
Pouco se deu, muito se recebeu

Tudo outra vez
Vez de  doar!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Boa Sorte, eu já me Curei!

É só isso
Não tem mais jeito
Acabou,  Boa sorte
Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais,  é pesado
Não há  paz
Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas  desleais

Mesmo,  se segure
Quero que se  cure
Dessa pessoa que o aconselha
Há um  desencontro
Veja  por esse ponto
Há tantas pessoas  especiais

Vanessa da Mata e Ben Harper

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Roberto Carlos e Luciano Pavarotti - O sole mio (1998)



PAVAROTI era grande em todos os sentidos...
Popularizou o canto lírico cantando com "seres normais"
Carisma, simpatia, genialidade
Saudades de Pavaroti!

domingo, 7 de agosto de 2011

O Perdão vem do Coração e da Sabedoria


   Perdoar é difícil aos que nos magoam ou nos fazem sofrer. O perdão verdadeiro, não o "social", dificilmente ocorre de pronto! Ele brota da gradativa compreensão que a experiência de vida nos trás em relação à nossa condição humana. O entendimento de que somos todos iguais, cheios de limitações, anseios e finitos! E, principalmente, de que invariavelmente também magoamos e fazemos sofrer a outrem.
     Para perdoar  é preciso coragem para admitir nosso potencial natural de causar mal e sermos humildes para reconhecermos nossos próprios erros sem, porém,  nos martirizarmos com culpas perpétuas arrastadas em "sacolas de pedras" por todo o caminho. Cada um faz o melhor que pode, com a bagagem que possui! Seja ela genética, social, cultural, psicológica, espiritual... Esta conciência nos proporciona tolerância e nos faz humanos.
     Também é necessária boa dose de paciência. Queremos perdoar e nos perdoar, mas "não agora"! Há ressentimentos, ainda, dos quais conscientes ou inconscientemente nos negamos a descartar. A raiva e o medo precisam de tempo para serem processados. Tempo para dissipar o sentimento interno de vingança, esta vilã que só nos aprisiona e nos faz ficar rígidos. Tempo que faz cair no esquecimento a situação sem que deixe de passar pela mente, no entanto, o enfrentamento do ato de perdoar. Caso contrário, de forma ou outra a situação novamente se nos depara mais adiante. Como disse Martin Luther King Jr  "o perdão não é um ato ocasional; é uma atitude permanente". 
       A gratidão e a compaixão que advem do coração de forma genuína também nos ensina a perdoar.  Um monge zen chamado Ryokan escreveu há dois séculos passados: "A lua na minha janela, o ladrão a deixou ali". Suas poucas posses haviam sido roubadas, as coisas temporais, as que envelhecem ou se perdem. O eterno e valioso permanece (a lua).
        
     
    

domingo, 17 de julho de 2011

UM SONHO

      
     Nos fundos do terreno do sítio há muitos anos se deu início à construção de uma casa. Não sei a razão: foi ela deixada de lado e outra, a atual, no centro da área foi belamente edificada. Em ruínas permaneceu a primeira, enorme, esquecida, úmida, misteriosa, tal como um fantasma acinzentado. Dela estranhamente ninguém falava, como se não existisse. Apenas eu por lá perambulava algumas vezes, com a intimidade e sintonia de proprietária, cheia de melancolia, este sentimento indefinível, muito próximo à saudade de estar triste.
     Minha casa em ruínas: um de meus sonhos que de diferentes formas me surgem em raras noites há anos a fio. Estou com cinquenta e dois! (ai que falta me faz a trema). Esta noite ela me visitou novamente. Sábado para domingo de chuva. Eu estava cansada por ter dançado duas noites seguidas. Dormi até próximo às duas horas da tarde de um dia cinza. Tomei café e então lembrei em detalhes do sonho, talvez por ainda não tiver agitado a mente com qualquer assunto ou motivo e então, depois de tempos cogitando em escrever sobre algum e sem ter nada a fazer resolvi digitar.
            “Caminhava sob o solo úmido e pedregoso com cuidado, desviando aqui e ali dos pedaços de madeira, ferro e pregos. Nesgas tímidas de sol iluminavam as peças amplas por entre as telhas quebradas e faltantes do telhado inacabado. Susto! Ao subir as escadas um pássaro em vôo rasante risca o ar e logo vejo o João, empilhando tijolos ao fundo do corredor. Havia alguns troncos de árvores e musgos por entre as pilhas. Cumprimenta-me sem se virar:
            - E aí!
            Não lembro o que falamos. Ele largou a tarefa e caminhamos juntos como se tivéssemos que ir a algum lugar e dei-me conta de que estávamos no longo e largo corredor de um hospital. Reclamei por ele andar sumido por tanto tempo, por não ter concluído a casa, por não mais me amar. No sonho eu ainda nutria por ele aquele sentimento antigo, pungente. Éramos jovens. As respostas eram lacônicas e indiferentes. Procurávamos uma sala onde eu deveria ter aulas. Olhei um papel que retirei do bolso da calça e descobri que eu ainda estava na faculdade (Deus! Nunca acaba!). Deitamos na rede de um jardim de inverno. Senti-me aquecida, sonolenta e triste. O pai, sentado em uma cadeira antiga de madeira escura e brilhante, igual a que havia na casa do vô Juca, em Bossoroca, avisou: - As luzes já vão apagar. È melhor vocês irem dormir...
            Fiquei só na rede, me embalando ainda por instantes antes de retornar ao corredor do hospital, ainda buscava “processar” a nossa separação. Antes de procurar o elevador ainda saboreei a sensação do embalo (sempre amei me embalar). Só haviam dois elevadores e outras pessoas o esperavam também. Estávamos no térreo e havia reclamações pela demora. Hum, então eram muitos andares. Olhei em torno e descobri um local sofisticado, ricamente decorado, limpíssimo! Resolvi que não mais iria fazer o curso no dia seguinte pois o horário indicava apenas uma aula na manhã e assim seria difícil o João me dar carona de volta. Quando o elevador chegou fui a última a entrar, o que foi bem complicado. Entrei agachada e meu corpo não obedecia aos meus comandos cerebrais. Estava pesado e sequer consegui decidir qual era o meu andar. Não conseguia me mover a cada parada e lá fiquei até o último piso, sempre agachada. Quando a porta se abriu uma enfermeira me esperava, me estendeu a mão e outra me alcançou aquelas proteções brancas de pano para calçar após retirar os sapados. O local era lindo! Abria-se em forma de cone, todo azul claro, levando, ao fundo, a uma larga faixa de mar translúcido que rodeava uma pequena ilha no centro. Coqueiros balançavam ao vento suave. Lindo! Exclamei maravilhada:  - é Mumbai! (absurdo, mar no deserto). Lembrei que lera em algum lugar notícia sobre a construção de um hospital majestoso, por um grupo poderoso, em que uma faixa de mar fora comprado por bilhões de dólares.
            O formato de cone era em descida. Eu não conseguia caminhar e deslizava aos poucos no piso azul, tentando inutilmente me segurar na parede lateral, também azul. Pensei: que fotos espetaculares eu tiraria aqui! Cheguei rapidamente ao fundo, embasbacada com tanta beleza. Meus olhos não davam conta de tanto azul brilhante. Algumas pessoas se banhavam nuas, quase todas idosas e obesas. Felizes! Percebi então que um vidro enorme me separava da paisagem, protegendo-a de “intrusos” como eu. E uma enfermeira baixinha me alertou: a senhora não pode estar aqui, deixe-me ver o seu passe. Deus! Eu não tinha passe. Apresei-me em defensiva: - Vim ver meu sobrinho nenê que está hospitalizado. Estou substituindo sua mãe! Mas não sei o número do quarto... Ela me interrompeu: - Aqui não é a ala pediátrica! (putz, não sei por que menti, o Jow já tinha 23 anos).  - Dirija-se ao balcão de informações!
            Na sala de espera, refinada, mulheres aguardavam. Sentei-me ao lado da que estava tricotando procurando não chamar atenção, porém meus óculos caíram e todas me olharam em reprovação pelo ruído causado. Eu não sabia o que fazer nem ao certo onde estava ou qual a razão. Lembrei da minha casa em ruínas, dos meus filhos e em vão tentei voltar. Outra vez meu corpo estava pesado, travado, sem obedecer aos meus comandos. Angustia: os músculos estavam em câmara-lenta! Então um estrondo fez tremer o prédio: o vidro protetor do mar rompeu, a água inundava tudo...

            Acordei!”

terça-feira, 28 de junho de 2011

ÂNIMO

    
Para vencer a inércia, a apatia, o abandono ou o conforto do nada fazer, o melhor é desenvolver sentimentos profundos que nos motivem a viver uma vida digna. Temos que mexer constantemente com o nosso orgulho, com o nosso brilho, com nossa honra, reputação, valentia. Isso é que nos dá grandeza pessoal (Julio Payot).
    Quando a apatia se instala, decorrente de frustrações, de solidão e cansaço, esfumaçando a vontade e a esperança, nos fazendo duvidar de nossa própia capacidade de seguir e buscar alegria,  só o AMOR nos tira desse abandono! E esse amor pode vir de um simples gesto como ser presenteada pelo filho que trás um delicioso café matinal na cama, o sorriso inocente e alvo de um bebê aconchegado nos nossos braços, o calor dos amigos que batem papo junto à nossa lareira, o abraço sincero e largo da mãe presente, o sol que ilumina a tarde fria de inverno. Há muitas formas de AMOR... Ele está ao nosso lado nas pequenas coisas e nos dá ânimo, nos abrem os olhos, os braços, o coração!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

quinta-feira, 9 de junho de 2011

"Dia dos Namorados"



Quem diz muito que vai não vai                       
  Assim como não vai, não vem
  Quem de dentro de si não sai
  Vai morrer sem amar ninguém

 Se não tivesse o amor  
Se não tivesse essa dor 
E se não tivesse o sofrer 
E se não tivesse o chorar 
Melhor era tudo se acabar ... 
Eu      amei,     amei  demais  
O que sofri por causa  do amor  niguem sofreu 
Eu  chorei,     perdi   a paz               
Mas o que eu sei é que ninguem nunca teve mais  
Mais do que eu

(Vinícius de Moraes)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Minha irmã é uma artista!


         Éramos meninas ingênuas e cheias de sonhos. Dividíamos os mesmos quartos por anos. O mesmo pequeno ropeiro (que mais tarde alongou-se), os mesmos pingos de chuva no telhado de zinco a embalar nosso sono, as mesmas vozes aconchegantes que adentravam pela abertura da porta sem porta onde uma curtina leve abrigava nossa intimidade vulnerável.
        Juntas "decorávamos" nosso pequeno mundo sem que eu me lembre de uma só discórdia. Bonecas disputando espaço com algum batom ou brinco em cima da cômoda antiga e enorme. Lembro como me eram pesadas e difíceis as três gavetas onde guardávamos nossas poucas roupas, sempre bagunçadas. Nas paredes fazíamos colagem de estampas de artistas famosos e belos, recortados das revistas "Cruzeiro", "Fatos e Fotos", "Contigo"...  O mesmo gosto musical, as confidências sobre namoros platônicos, os anseios e curiosidades acerca de sexo. Assunto velado, tabu. Não havia informaçao! Ela sempre mais esperta e ligada me passava algumas que aprendera na escola, com as amigas, é claro! Apenas um ano e meio de diferença de idade e, no entanto foi, de certa forma, minha mãe-amiga.  Diferença esta que por um curto tempo separou nossos interesses. Foi ela quem descobriu abismada que eu não enxergava de um olho, quando deitávamos com os pés pra cima (na parede) para apreciar nossos "artistas" e eu quis brincar de "adivinhar com o olho que vê menos"!  Eu sempre mais "lenta" e pateta a imitei em algumas coisas. Com ela tive vontade de desenhar e de escrever. Eu os tenho ainda hoje, mal traçados. Os dela: perfeitos, feitos como se fosse uma brincadeira como mostra o vídeo do cubo (acima). Já era uma artista! Brincávamos na rua em frente ao sobrado ao cair da tarde: pega-pega, ovo-podre, polícia e ladrão, esconde-esconde. Os mais velhos sentados à porta descansando das tarefas do dia em uma roda de chimarrão. Televisão (que pegava muito mal) só em horário restrito. Entre uma brincadeira e outra com os amigos da rua eu me entristecia ao ver a pobrezinha da Lúcia debruçada na janela com seus longos cabelos negros e olhos redondos só nos observando: a avó não permitia que "suasse" depois do banho. E veio a surpresa: "fiquei moçinha", não podia mais correr como um moleque quando aconteciam "as regras". Então ela me explicou melhor a estória da "semetinha": - Haaa! Entendi! E começei a gostar de me enfeitar, dando mais atenção e tempo aos belos vestidos que a mãe costurava com dedicação e habilidade pra nós. Os meus sempre azuis, os dela, rosas. Íamos faceiras à missa nos domingos com a família (era praxe) e, enquanto a "Susi e o Blim-blim" ficavam mais tempo solitários, passeávamos no Centro, no cinema "Cisne" e na "Wiskeria". Ela tinha muitas amigas. Eu, tímida, as contava nos dedos e ficava enciumada por vezes, em especial no período em que ainda não tinha idade o suficiente para as "reuniões dançantes". Ela gostava de usar o que a vó chamava de "corpinho". Eu odiava, como ainda hoje. Me sinto "encilhada"!    
            Crescemos. Foi a primeira a saber de minha "primeira vez" e, mais tarde de minha primeira"sementinha". Me apoiou nas quedas, me xingou nos erros! Riu e chorou comigo. Eu "perua". Ela sofisticada. É verdadeira e íntegra, busca o que quer sem medir esforços. É leal e justa. Guerreira foi testada nas adversidades da vida e exclamou num misto de indignação e tristeza: "- A vida não está aí para os nossos quereres! " Ainda assim seguiu em frente, mais frágil, mas em frente! Artista, nem se dá conta que sua conduta inspira e me auxilia  em ir em frente em minhas adversidades e teimar em dizer Sim quando a vida diz Não!
            Obrigada!

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Trinta Anos "sem" Bob Marley

http://www.youtube.com/watch?v=wxYM3TxnjMs&feature=player_detailpage

     "Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida".  -  Robert Nesta Marley,  ícone do reagge que pregava a paz pelo mundo, a justiça social e a defesa dos oprimidos ainda hoje simboliza o protesto, a emancipação e a liberdade para muitos. De origem humilde nasceu em 06.05.1945 em um país pobre (Jamaica) e faleceu em 11.05.1981, em Miami (Flórida), vítima de um câncer, com apenas 36 anos. Foi adepto do rastafári, religião que mescla profecias bíblicas, filosofia naturalista e orgulho negro, tendo a maconha como parte da liturgia, que tanto contagiou sua música. Em 1976 teve de sair de seu país após sofrer um atentado, represália política às letras de suas músicas que denunciavam a pobreza, a exploração e a miséria. Casou-se com Rita Marley  com quem teve quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Kymani Marley e Damian Marley (conhecido como Jr. Gong) também seguiram os passos do pai.

   Em 1977 Bob soube que sofria de uma espécie de câncer de pele (melanoma maligno) que se desenvolveu sob sua unha do pé. Recomendado a ter o dedo amputado,  recusou-se devido aos princípios rastafáris pelos quias "médicos são homens que enganam os ingênuos, fingindo ter o poder de curar". Além disto a amputação afetaria profundamente sua carreira e as apresentações justo na época em que se encontrava no auge e, assim, a doença foi mantida em segredo do público. O câncer espalhou-se para seu cérebro, pulmão e estômago e durante uma turnê no verão de 1980, em Nova York, decidiu ir para Munique para finalmente tratar-se com um especialista. Mas já era tarde! Após cerimônia digna de "chefe de estado", foi enterrado 
em Nine Mile, perto de sua cidade natal, com sua guitarra favorita, uma Fender Stratocaster vermelha. Bob Marley tem mais de 200 milhões de álbuns vendidos - Divulgação
                 "Meus pés são minha única carruagem
                 Portanto, tenho que ir em frente
                 Mas quando eu estiver indo, eu quero dizer
                 Tudo  ficará bem."       (No woman no cry)
A 30 años de la muerte de Bob Marley
"Eu tenho muitos rios para atravessar,
Mas pareço não conseguir encontrar meu caminho para o outro lado.
Vagueando, estou perdido enquanto viajo ao longo
Dos penhascos brancos de Dover.
Muitos rios para cruzar, e é apenas minha força de vontade
Que me mantém vivo.
Eu tenho sido surrado, derrotado durante anos e
Eu meramente sobrevivo por causa de meu orgulho..."
(Many rivers to cross)
                  " Se Deus criou as pessoas para amar, e as coisas para cuidar. Por que amamos as coisas e usamos as pessoas!"
              "Os ventos que as vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
            Por isso não devemos chorar pelo que nos foi tirado e sim, aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai para sempre..."




segunda-feira, 25 de abril de 2011

FILHOS SÃO DO MUNDO

      Devemos criar os filhos para o mundo. Torná-los autônomos, libertos, até de nossas ordens. A partir de certa idade, só valem conselhos.
      Especialistas ensinaram-nos a acreditar que só esta postura torna adulto aquele bebê que um dia levamos na barriga. E a maioria de nós pais acredita e tenta fazer isso. O que não nos impede de sofrer quando fazem escolhas diferentes daquelas que gostaríamos ou quando eles próprios sofrem pelas escolhas que recomendamos.
      Então, filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem.
       Isto mesmo!
      Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder?  Como?  Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo! Então, de quem são nossos filhos?
     Eu acredito que são de Deus, mas com respeito aos ateus digamos que são deles próprios, donos de suas vidas, porém, um tempo precisaram ser dependentes dos pais para crescerem, biológica, sociológica, psicológica e emocionalmente.
E o meu sentimento, a minha dedicação, o meu investimento? Não deveriam retornar em sorrisos, orgulho, netos e amparo na velhice? Pensar assim é entender os filhos como nossos e eles, não se esqueçam, são do mundo!
     Volto para casa ao fim do plantão, início de férias, mais tempo para os filhos, olho meus pequenos pimpolhos e penso como seria bom se não fossem apenas empréstimo!
     Mas é.
Eles são do mundo.
     O problema é que meu coração já é deles. É a mais concreta realidade.
    Só resta a nós, mães e pais, rezar e aproveitar todos os momentos possíveis ao lado das nossas 'crias', que mesmo sendo 'emprestadas' são a maior parte de nós !!!
    "A vida é breve, mas cabe nela muito mais do que somos capazes de viver "
  (José Saramago)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Porto Alegre

   As pessoas andam pelo Centro da cidade quase alheias as belezas que as rodeiam. Algumas me olham um pouco espantadas ao me perceberem andando com a cabeça e o olhar ao alto, outras (poucas) buscam ver o que estou mirando. É engraçado... Outro dia não me contive e "cliquei" algumas passagens...

A praça da Matriz é linda com a Igreja ao fundo...

Na Rua do Correio do Povo o "esqueleto" de um antigo prédio me impressiona...


    Estava anoitecendo mas a visão do prédio entre as árvores da praça do Rosário me enfeitiçou. Aos meus amigos profissionais peço humildes desculpas pela audácia em postar o resultado de pouca qualidade em decorrência do equipamento: um celular! Os "motivos" mereciam"


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Rainha do Mar


        Embora no sul, onde as praias são planas, o vento sopra insistente, as águas são frias e nada cristalinas, Rainha do Mar é linda! Ainda é erma e oferece momentos de paz e beleza ímpares aos que sabem Ver e Apreciar o encantamento da natureza. O perfume salgado do fim do dia e as cores empalidecendo lentamente trazem as elegantes gaivotas, pesqueiras de bico longo. Elas não se intimidam com minha presença. Ficam a uma distância razoável entre o mirar o mar, bicar na areia e alçar vôos razantes próximos ao pescador solitário. Me olham de quando em quando, alongando-se como se posando altivas para a foto. O sorriso me sai espontãneo. Minha alma inunda-se de mansidão! E continuo a caminhada...

   E vejo que outros também se deleitam com o presente gratuito e mágico. Disfarço o quanto posso ao bisbiliotar fotograficamente suas privacidades...

 Contemplo mais um pouco, sentada em uma pedra. A noite já vem. Devo voltar!

     E a volta me premia com alguma luz ainda batendo morna nas flores do caminho...




Chego em casa, me olho no espelho e me vejo leve.
É bom viver!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Viva a INTERNET!

      Para pessoas de minha geração ainda há surpresa e uma dose de incredulidade com as maravilhas da informação eletrônica. O mundo está "aberto" e qualquer assunto pode ser buscado e encontrado via internet!
     A saudade aperta no peito e ao colocar o nome de meu filho no google o encontrei inesperadamente em uma entrevista sobre intercambio. Mais tarde soube que a matéria saiu na Zero Hora, no Caderno de Ensino, em março/2011. Orgulhosa de meu "pequeno" não posso não me exibir (rsss) "coisas de coração de mãe":
     A Austrália é o paraíso para quem curte natureza: cheia de praias lindíssimas e com um estilo de vida nem tão corrido assim. O país foi a opção do Lorenzo Fabrício Cruz que busca aprimorar o inglês, mas sem descuidar da qualidade de vida. O profissional de turismo e hotelaria estuda, trabalha e se diverte perto do mar e sai para conhecer outras regiões da Austrália sempre que pode. Veja como está sendo a experiência dele:


Lorenzo mora, estuda e trabalha em Sydney
    “Cheguei em New South Wales, em Sydney/Bondi, na Austrália, no dia 26 de outubro de 2010, com visto de estudante para seis meses, mas já estou pretendendo estender para mais 3 ou 4 meses. Moro perto de três praias de Sydney e posso chegar a todas elas em poucos minutos a pé. Sempre desejei morar “com os pés na areia e no mar”,  acredito que isso é qualidade de vida. Também estudo perto da minha casa, o que facilita bastante.
     Estou aprendendo todos os dias e sempre tentando conhecer um lugar diferente por aqui. Quando cheguei, demorei um pouco para me acostumar ao estilo de vida dos australianos. Agora, que o meu inglês esta ficando “afinado”, tudo está mais fácil. Não preciso mais almoçar fast-foods (risos).
Posso dizer que, quanto mais você passa a entender o inglês falado aqui, maiores são as suas chances de conseguir um bom trabalho.
    Sydney é uma das cidades mais caras para se morar na Austrália. O custo de vida aqui é superior aos das outras cidades grandes. Porém, ao mesmo tempo que se gasta bastante em contas como aluguel e alimentação, ganha-se consideravelmente bem para cobrir todas as despesas básicas e tomar lá seus drinks ou cervejas de vez em quando.
Lorenzo (de óculos) com os colegas do curso de inglês
·               Um dos pontos positivos de Sydney é que é possível encontrar diferentes culturas em um mesmo lugar. Também há restaurantes de todas as culinárias. Nesta cidade também existem diversos lugares para sair à noite: os pub’s e boates estão espalhados pelos diversos pontos de Sydney. A cidade também recebe frequentemente grandes eventos, shows, festas e exposições culturais, o que a torna ainda mais interessante e divertida. Outro ponto positivo daqui são as diferentes praias que banham a cidade em curtas distâncias. E todas  elas são realmente belas. Esta grande cidade é ideal também para quem está a procura por trabalho. Você pode encontrar emprego em diferentes áreas, mas as que mais empregam brasileiros são nos setores de Turismo (Bares, restaurantes, eventos), construção civil e outros serviços.Um dos pontos positivos de Sydney é que é possível encontrar diferentes culturas em um mesmo      A experiência de viver outra cultura, diferentes hábitos, experimentar comidas diferentes, conhecer pessoas de diversas culturas, viajar para diversas regiões desse país e viver algo novo são os outros objetivos que tenho aqui. E, se tudo der certo, ainda quero levar alguns dólares para o Brasil! (risos)”
A                       


sexta-feira, 8 de abril de 2011

Homenagem à Cora Coralina (falecida em 10 de abril/1985)


       Poetisa doceira, florista, sertaneja, verdureira, mãe, cozinheira, mulher! Sua alma meiga transparece clara no olhar e na escrita brejeira iniciada aos quatorze anos de idade, ainda que tenha estudado apenas até a terceira série primária. Escreveu vários livros ao longo da vida, no entando apenas em  1965, já com 76 anos teve publicado o primeiro  (Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais). Reconhecida nacionalmente, foi exaltadas por poetas e escritores de sua época:
     Carlos Drummond de Andrade, em junho de 1979 -  "Não tenho o seu endereço, lanço estas palavras ao vento na esperançade que ele as deposite em sas mãos. Admiro e amo você como a alguém que vive em estado de graça com a poesia. Dá alegria na gente saber que existe bem no coração do Brasil um ser chamado Cora Coralina."
    Jorge Amado, em outubro de 1975 - "Dos doces osso dizer que são sublimes e divinos e ainda digo pouco. Da gentileza de enviá-los nada posso dizer, faltando as palavras para agradecer tanta civilização. A senhora é uma artista admirável em sua arte, , a mais nobre das artes, a da culinária."
    Carlos D de Andrade, em janeiro de 1981 - "Você me deu uma grande alegria oferecendo-me o "Meu livro de Cordel. Poesia tão pura, tão humana, tão comunicativa. Você tem o dom de cativar os leitores com  seus versos cheio de alma, de sentimento da terra e de comunhão fraterna com os humildes".

   Nasceu em Goiás, com o nome Ana Lins Peixoto, em 20 de agosto de 1889, na "Casa Velha da Ponte"  (foto abaixo onde hoje é um museu).
Como agora, em 10 de abril, é aniversário de sua morte e como sou "fã de carteirinha" de Cora, não poderia deixar passar em branco!

                                                                MEU EPITÁFIO
                                                  Morta...serei árvore
                                             Serei tronco, serei fronde
                                           E minhas raízes
                                        Enlaçadas às pedras de meu berço
                                     são as cordas que brotam de uma lira.

                                    Enfeitei de folhas verdes
                                  A pedra de meu túmulo
                                 num simbolismo
                               de vida vegetal.

                             Não morre aquele
                         que deixou na terra
                       a melodia de seu cântico
                   na música de seus versos.


                                    (Meu Livro de Cordel, p.95)









segunda-feira, 4 de abril de 2011

Poesia

    Gosto de escrever por escrever, como gosto de clicar por clicar. Me faz bem! Genuíno prazer! Mas hoje fiquei pensando: afinal o que é a poesia? Rima, sentimentos aflorados, necessidade de criação, ou de comunicação, brincar com as palavras? Talvez tudo isto junto e muito mais: gosto pelo belo, prazer em buscar e despertar sentimentos estéticos, se encantar, abertura à uma imersão na alma. Afinal, o que esta fora, está também dentro.... E tudo que está dentro está fora...
    De sorte que a poesia não está apenas nos poemas e versos, na escrita. A vejo na fotografia, na dança, na pintura, num livro, num sorriso, na natureza, num filme, num gesto ou cena do cotidiano, na criança, no velho! É tudo que me encontra ou que eu econtro e de alguma forma me toca, me encanta ou me comove.
    Olhos abertos, ouvidos atentos, passos leves!

quarta-feira, 30 de março de 2011

A Dança



   Ritmo no corpo, na cabeça, no coração...
   Leveza, liberdade, inspiração....
   Pulsar do sangue, calor no rosto, insinuação....
   Sentir a alma, com calma, a inundação...
   Triste ou alegre desimporta qual a canção...
   Veloz a chama que toma conta, a imensidão...
   Vestir as notas, as claves, as rimas na exaltasão

   Mover, girar, correr, voar, experimentar...

   Dança, alcança, não cança,
   Lança a esperança, mansa, tanta!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Elizabeth Taylor - video (fotos feitas por Burton)



     MORRE UMA ESTRELA DE PRIMEIRA GRANDEZA!

Liz Taylor, siga em seu caminho de luz...

   
      As portas do ceú se abrem hoje pra receber de volta os brilhantes olhos violetas de uma estrela  que nos foi emprestada por 79 anos vividos com muita intensidade e desde muito jovem. Seus olhos fecharam-se para sempre em nosso mundo com muita tranquilidade, quando seu coração parou,  orgão que por ironia da vida deu nome ao seu primeiro filme  - A Força do Coração (1943). 
     Liz , considerada como uma das mulheres mais belas de todos os tempos não tinha medo de envelhecer, amou e foi amada loucamente desde os seus 16 anos de idade, entre paixões tórridas e oito casamento, dentre os quais dois com o ator Richard Burton, parceiro em muitos filmes, deixou uma prole de quatro filhos (Michael Wilding, Christopher Wilding, Liza Todd e Maria Burton), dez netos e quatro bisnetos. Natural de Londres, nasceu como Eizabeth Rosemond Taylor, estreiando nas telas com apenas dez anos de idade e, sem jamais ter tido aulas de atuação nos deixa uma obra eterna de 36  filmes, além de um extraordinário exemplo  humanitário em sua atuação na luta em favor dos portadores de aids a partir da morte de seu grande amigo, o belo ator homossexual Rock Hudson (1985).
     Melher espetacular, amante do belo, apaixonada pela vida, facinada por perfumes (Violet Eyes) e jóias. Mas não viveu só de alegrias, amores, sucesso  e riquezas. A vida lhe reservou provas duras de saúde desde cedo: meses de cama devido aos efeitos de uma grave escoliose, uma fratura na espinha, uma na perna, falência cardíaca congestiva, úlceras, além de episódios de bronquite aguda, pneumonia, um tumor no cérebro, câncer de pele, mioas, infecção ocular grave, além de depressão que a fez se envolver com  vício em álcool e drogas.

Elizabeth Taylor deixando o prédio da CNN após participar do programa 'Larry King Live'. Foto: Getty Images  
Nunca perdi a cabeça por amor, apesar de   toda a intensidade.Amei muito e com extrema dedicação, mas quando sentia aproximar-se o fim, sempre procurei afastar-me antes de um desenlace trágico. Meu sexto sentido dava-me sinal amarelo para evitar o vermelho – como se dirigisse um carro. Nesse ponto orgulho-me de jamais ter sido submissa, que é quando a mulher perde a sua dignidade ou, melhor dizendo, a própria dignidade.”

              Com a morte de Burton, Liz sofreu muito! Proibida pela viúva do ator, Sally Hays, de comparecer ao funeral , a estrela só levou  flores ao túmulo semanas após e comprou o terreno ao lado, onde queria ser sepultada.  (Com ele e a neta na foto acima)
 ,elizabeth taylor


segunda-feira, 21 de março de 2011

Luciano Pavarotti - 'O Sole Mio



         Momento mágico, de extrema sintonia, harmonia, alegria e encantamento!

        Pavarotti tinha este seu jeitinho terno, querido, meigo e carismático constrastando com seu porte físico avantajado. Os olhos miúdos e de um brilho único expressavam a profundidade de sua humanidade, a clareza de sua alma. Sua grandiosidade e genialidade não lhe afetaram o ego. Soltava sua voz imensa com a maior naturalidade em parceria com os mais humildes  mas corajosos mortais, popularizando a música clássica. Inclinava-se sorrindo, de mãos juntas diante do cantor convidado, reverendando-o. Só podia ser um italiano! Aqui, em 1994, em Modena, cantou com Bryan Adans o belíssimo e universal O Sole Mio. Música é uma das expressões humanas mais significativas e este poético dueto mostra um destes instantes da vida em que a gente sorri sozinha pra si mesma, se emociona e sente saudades de quem não se conviveu e no entando entrou em sua casa, olhou em seus olhos, inundou seus ouvidos, fez o sol iluminar à sua frente, e tocou seu  coração . E ficou... Imortal!

                       O Meu Sol

Que bela coisa uma jornada de sol, um ar sereno depois da tempestade.
Pelo ar fresco parece já uma festa,  que bela coisa uma jornada de sol.
Mas um outro sol mais belo, oh garota, o meu sol, está à sua frente...
O sol, o meu sol, está na sua frente, está na sua fronte.
Quando desce a noite e o sol se deita, me pega quase uma melancolia.
Ficaria em baixo da sua janela, quando desce a noite e o sol deita-se.
Mas um outro sol mais belo, oh garota, o meu sol, está diante de ti...
O sol, o meu sol, está na sua frente, está na sua frente.

 (melodia de Eduardo di Capua, letra de Giovaninni Carpurro, composta em 1898)

Fotografias da Semana


Novamente uma paisagem da Linha 28/Gramado (Serra/RS - 2010), fim de tarde em chuva fina. Aqui recorri à tecnologia e fiz uma intervenção no contraste pois a bruma escondia um pouco a imagem. Adorei (rssss)!!!


O pintor parecia estar posando pra mim, mas realmente ele não me via. Esperei o momento certo e furtivo pra clicar. Ele pinta exatamente a paisagem que tínhamos à frente, vista da belíssima ponte de Bassano de Grapa/Itália - 2007.
Nossa, amo fotografar!!!!


terça-feira, 15 de março de 2011

Crenças?

A - 1          J -  1                S - 1  
B - 2          K - 2                T - 2  
C - 3          L - 3                U - 3   
D - 4          M - 4               V - 4         Valor de cada
E - 5          N, Ñ - 5           W - 5        Número         
F - 6          O - 6                X - 6  
G - 7          P - 7                Y - 7 
H - 8          Q - 8                Z - 8 
I   - 9          R - 9                          

          Minha tendência natural  desde  pequena inclinou-se às   ciências humanas e jamais me afinei com os números. No entanto, por alguma razão tenho o estranho hábito de instintivamente contar e somar números que eventualmente me deparo. Placas de carros, datas, preços, etc. Assim, recentemente me senti instigada a conhecer um pouco mais sobre Numerologia, ciência (?) codificada e conceituada pelo filósofo Pitágoras que defendia estar a harmonia e o equilibrio do Universo assentados em números e na geometria. A Bíblia também nos remete à importantes referências numéricas tais como a "Trindade" (o pai, o filho e o espírito santo)  e a "unidade" (Deus é Um). Em nosso mundo também o número  três se externiza de várias formas: passado, presente e futuro (tempo), céu, terra e mar (nosso planeta), comprimento, largura e profundidade (dimensõs do espaço), cabeça, tronco e membros (corpo humano). Enfim...
     Em postagem anterior já fiz menção  à numerologia ao ressaltar a "força" do  11, componente do ano em curso (duplamente o primeiro - 1). Curiosamente tal número surgiu e ainda surgirá em quatro datas: 01/01/11, 11/01/11, 01/11/11 e 11/11/11. Aliás, número de datas idênticas a soma do ano (2+0+0+1+1= 4). Mais: recebi um e-mail alertando que a soma dos dois últimos números de ano de nosso nascimento  somado à respectiva idade irremediavelmente resultará no número 111 (o 3 aí novamente!) . Experimentei e bateu!
     Divido com todos, pois, algumas curiosidades que estudei em 3 (he,he,he) livros sobre numerologia:
1.  Cada númro tem um significado específico.
2.  A data (dia, mês e ano) de nosso nascimento pode ser reduzida a um único número (de 1 a 9) somando-se cada dígito.  Ex.: 14+08+1958= 36 e 3+6= 9
3.  A mesma soma é possível com nosso nome de nascimento, sendo que a cada letra corresponde um número, consoante  mostra a tabela acima. Ex:  Eva  Sá  5+4+1 +1+1= 12  e  1+2 = 3
4.  O significado dos números:
      1 - Ligado à energia criativa, originalidade, ao poder, à masculinidade, à objetividade, força, liderança, individualidade, independência, coragem, ousadia, iniciativa e conquista. Aspectos negativos: egocentrismo, autoritarismo, arrogância, repressão, egoísmo e cinismo. Saúde: tendência à obesidade. Amor: imaginação erótica. Trabalho: líder nato (a). 
     2 -  Representa a dualidade, a polaridade, a necessidade de ser complementado,  convívio em harmonia com os demais, espírito de colaboração, modéstia, paciência, solidariedade, receptividade, emoção e amabilidade. Aspectos negativos: Timidez, medo, indecisão, necessidade de união, dependência, submissão. Saúde: medo de doenças depressão. Amor: recato, amor e sexo como sinônimos. Trabalho: Tipo compenetrado.
    3  -  Impera a alegria, a expressão, comunicação, criatividade, sociabilidade. Transmite muita confiança no amor e na vida. Também expressa o otimismo, talento, bom gosto e  cordialidade. Aspectos negativos: tendência ao exibicionismo, a superficialidade, à fofocas e extravagâncias, à  vaidade e tagarelice. Saúde:  exige atenção por qualquer doença. Amor: muita sedução e romantismo. Trabalho: o sucesso depende de oportunidades inesperadas a exigir agilidade para achar soluções inéditas e criativas.
    4  -  Relaciona-se com trabalho organizado e dirigido para massas, preocupação com detalhes, energia para construir e concretizar. Voltado para a ação, estabilidade, firmeza e segurança. Costuma ser conservador e honesto, prático, disciplinado, leal e franco e cauteloso. Ama a Tradição. Aspectos negativos: Tendência à rigidez, ao conformismo e à avareza. Apego ao passado, medo do novo, visão limitada. Saúde: não se cuida. Amor: Perfeccionista não gosta muito de inovar e prefere as 'fórmulas' mais tradicionais.  Trabalho: tendência a se deixar oprimir pelo trabalho. Muito exigente com os colegas de trabalho e amigos, deseja deles a mesma perfeição que busca para sí.
     5  -  Ligado à liberdade e probabilidades de mudança, versatilidade, aventuras e viagens. Impera o entusiasmo, espírito ousado. É empreendedor, aventureiro, inteligente  e  versátil. Aspectos negativos: Irresponsável, inquieto, infiel, impulsivo, instável, impetuoso e ansioso. Saúde: Cuidado com os vícios e a ansiedade. Trabalho: Ligado a espaços abertos. Amor: sensualidade, forte atração sexual o que condiz com sua sexualidade agressiva e cheia de energia.
    6  - Representa a responsabilidade para com os demais, a sociedade e a família. Espírito conciliador, generosidade, estabilidade, idealismo, companheirismo e emotividade. Aspectos negativos: tendência à acomodação, espírito de mártir, ansiedade, apego excessivo e ciúmes. Dificuldade em aceitar a realidade. Amor: pode se sacrificar pelos que ama. Sexualmente aparentemente é passiva mas procura agradar sempre o parceiro. Pode se tornar dominador e possessivo se sentir-se inseguro em relação aos seus sentimentos. Saúde: tendência à hipocondríaco. Trabalho: ligado à justiça e/ou saúde.
   7Sabedoria, tranqüilidade, introspecção, intuição, poder de análise, meticulosidade. Aspectos negativos: Desligamento, melancolia, apatia, falta de objetivos, exigente, crítico em excesso, auto destrutivo, excesso de racionalidade. Saúde: Trabalho:  Procura sempre executar suas tarefas de forma impecável.  Perfeccionista e Intelectual, dado a pesquisa e ao ocultismo. Amor: Com tendências solitárias, se isola e precisa de muito tempo para realmente se entregar a qualquer tipo de relacionamento pois prefere este isolamento.
     8 - Representa a vitória e a prosperidade, o poder e a boa administração do dinheiro. Ligado a Eficiência, prestígio, riqueza, sucesso, perseverança, perspicácia, compreensão, autoridade e ambição. Muito disciplinado, sua aparência transmite sucesso e prestígio, que vêm graças ao grande espírito de competição e capacidade de liderança. Aspectos negativos: Ambição excessiva, sede de poder, materialismo, intolerância, arrogância, desonestidade, injustiça, autoritarismo e teimosia. Saúde: firme. Trabalho: Administrador nato critica quando acha necessário e elogia na mesma moeda. Amor: boa aparência, sexualmente agressivo e seguro de si.
    9  - Número associado ao altruísmo, a fraternidade, compaixão, realização e espiritualidade. Pessoas providas de amor universal, aaciência e tolerância, fé, Generosidade e interesse pelo bem-estar geral. Por outro lado pode ser possessiva e temperamental, mesmo auto-destrutiva e fanática pois não lida bem com o fracasso e com a solidãoTrabalho: Elogia tudo que é bem feito, mas não esconde o que sente quanto à incompetência ou preguiça. Saúde: cheia de vitalidade. Amor: Se apaixonado se torna dócil e passa a ser um grande amante.