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terça-feira, 22 de maio de 2012

VENEZIA SIN TI CHARLES AZNAVOUR



PARABÉNS AZNAVOUR pelos teus lindos 88  anos de idade e grata  por esta canção que  embalou  meu  coração  pelos canais   de Veneza (2007)  como por certo inspiraram  o teu  em   melanólico  e mágico momento  de ausência  de um amor que  ficou para trás.  Também eu,  admirada, encantada,  enamorada  pela visão   romântica,  de  extrema  beleza  de  todas  as  brechas  e  passagens  me inundei do mesmo sentimento triste que fez molhar o meu  olhar...

Que c'est triste Venise
Tão triste é Veneza

Au temps des amours mortes
Nos tempos de amores e mortes

Que c'est triste Venise
Tão triste é Veneza

Quand on ne s'aime plus
Quando as pessoas não se gostam mais

On cherche encore des mots
As pessoas tentam conversar mais

Mais l'ennui les emporte
Mas o sonho lhes põe pra fora

On voudrais bien pleurer
As pessoas gostariam de chorar

Mais on ne le peut plus
Mas as pessoas não são mais capazes disto

Que c'est triste Venise
Tão triste é Veneza

Lorsque les barcarolles
Quando o Barcarolles(Pessoa que conduz a Gôndola)rsrs.

Ne viennent souligner
Não vem encantar

Que des silences creux
Que quebra o silêncio

Et que le coeur se serre
E que o coração se aperta

En voyant les gondoles
Enquanto vejo as gôndolas

Abriter le bonheur
Desperta a felicidade

Des couples amoureux
Dos casais apaixonados

Que c'est triste Venise
Tão triste é Veneza

Au temps des amours mortes
Nos tempos de amores e mortes

Que c'est triste Venise
Tão triste é Veneza

Quand on ne s'aime plus
Quando as pessoas não se gostam mais

Les musées, les églises
Os museus,as igrejas

Ouvrent en vain leurs portes
Abrem as portas delas em vão

Inutile beauté
Beleza inútil

Devant nos yeux déçus
Antes que nossos olhos olhassem

Que c'est triste Venise
Tõ triste é Veneza

Le soir sur la lagune
Na noite na laguna

Quand on cherche une main
Quando as pessoas procuram uma mão

Que l'on ne vous tend pas
Aquela que não se estende

Et que l'on ironise
E aquele satiriza

Devant le clair de lune
Antes do luar

Pour tenter d'oublier
Tenta esquecer

Ce qu'on ne se dit pas
Que a pessoa não se diz

Adieu tout les pigeons
Adeus a todos os pombos

Qui nous ont fait escorte
Que nos fez perseguir

Adieu Pont des Soupirs
Adeus a ponte dos suspiros

Adieu rêves perdus
Adeus, perdi meus sonhos

C'est trop triste Venise
É uma Veneza muito triste

Au temps des amours mortes
Nos tempos de amores e mortes

C'est trop triste Venise
É uma Veneza muito triste

Quand on ne s'aime plus
Quando as pessoas não se gostam mais

quinta-feira, 3 de maio de 2012

AINDA...

          Outro dia assisti à apresentação do Roberto Carlos feita em Jerusalém, via DVD.  Desde o casamento de meu filho tais canções meigas e românticas não me vieram  aos  ouvidos  ao à mente.
        E  então  me deparei  surpresa  com algo semelhante à coinscidência: quase todas se encaixavam  ao  meu estado de espírito e com os  sentimentos de  minha história  de  vida.  Vida que foi! Vida que  vem e que retorna! Veio  a  saudades mesclada com  a matiz  amarga da  frustração. São coisas do coração feminino. E ele  parece não querer  amadurecer. Teimoso sempre se degladiando feroz com a razão! Querendo o que  não mais pode ter, o  que não tem mais jeito de ser, o que marcou em brasa, cicatrizou e por vezes volta a queimar...
        Em tom humorado meu filho falou em outro contexto: "mãe, as mulheres  são todas loucas". E é assim que tem sido: uma loucura velada, contida, insistente...
        Na mente continua assim o Roberto:
             "Um dia você falou que me amava tanto
               Que sempre enxugaria o meu pranto
               E agora eu choro só
               Sem ter você aqui!"